segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Samedi

A Noite de Samedi não é apenas um filme, é uma poesia que mostra a nós quem somos e o que nos tornamos, é um paradoxo entre sonho e realidade, consciente e inconsciente.

Mas a poesia não está apenas ai, está em tudo.

No encontro dos amigos para desfiar o pano, nos desenhos das roupas sendo delicadamente desenhados, no coração puro de um rapaz de dois metros de altura que entrega sua alma, em uma mulher que nunca tinha lidado com maquiagem na vida, fazendo-as maravilhosamente bem, está na mulher que bate em todos os cantos da casa e come pêra procurando os sons para o filme, naquela que pensou em cada pedacinho do figurino para que ficasse perfeito, no rapaz que acende as luzes, tira fotos e estica o chroma key , naquela que organiza tudo, planeja e coordena cada um e ainda tem aquele amigo que topa qualquer parada, e aquele que abre mão do trabalho e das noites de sono para que fique pronto para a estréia, está nas pesquisas, nas mascaras, nas noites em claro, nos banhos de lama, nos túmulos cavados, na emoção e no sorriso de cada ator.

É assim que se faz um filme, é assim que se descobre a amizade, sorrisos e amor.

É isso que está em A Noite de Samedi...

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